Páginas

visualizações do bloguer

sábado, 20 de outubro de 2012

V20/10/2012 11h58 - Atualizado em 20/10/2012 12h45

Zenit, de Hulk, vence com pênalti 






     polêmico e chega à vice-liderança








Equipe de São Petersburgo poderá ser ultrapassada por dois times no complemento da rodada no domingo



Hulk, do Zenit, em ação contra o Kuban (Foto: Divulgação)Hulk tenta passar pela marcação (Foto: Divulgação)
O Zenit precisou de um pênalti polêmico para garantir a vitória sobre o Kuban por 1 a 0, em jogo válido pela 12ª rodada, e encostar de vez no pelotão de liderança do Campeonato Russo. Com o resultado, a equipe do atacante brasileiro Hulk chegou a 24 pontos e passará a noite de sábado na segunda colocação.
Terceiro colocado, o CSKA de Moscou também tem 24, mas joga neste domingo contra o Rubin Kazan. O Terek Grozny, que tem 22, também poderá ultrapassar o Zenit se vencer o Amkar Perm. Com a derrota, o Kuban parou na sexta posição e poderá cair apenas um degrau, caso o Rubin vença seu compromisso.
O gol da equipe de São Petersburgo foi marcado aos 45 minutos do primeiro tempo. Shgirkovo tentou cruzar, mas a bola bateu no braço - que estava colado ao corpo - de Dealbert. Kerzhakov cobrou o pênalti e garantiu os três pontos. O Zenit está a quatro rodadas sem perder.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012


19/10/2012 13h07 - Atualizado em 19/10/2012 13h07

Lembra Dele? Léo Inácio, ex-Fla, Flu, 





Bota e Vasco, se aposenta em paz




Após carreira turbulenta, meio-campista vira ídolo e artilheiro no Audax e já se torna dirigente do clube. Ele rebate a fama de 'chinelinho'...


9 comentários
Léo Inácio jogou no Flamengo. E no Botafogo. E no Fluminense. E no Vasco. Nada mais natural do que virar ídolo de um clube carioca, portanto. E aconteceu, mas o curioso é que não foi em nenhum dos grandes. Aos 36 anos, o agora ex-jogador(relembre gols dele no vídeo ao lado)encontrou o carinho unânime ao dar os últimos passos de sua carreira no Audax, equipe da cidade de São João de Meriti, vizinha ao Rio de Janeiro. No último dia 10, homenageado e aplaudido, deu paz às chuteiras. Aposentou-se como maior artilheiro da curta história do clube - pelos cálculos dele, foram 43 gols. Agora, seguirá no meio-campo, mas apenas metaforicamente: será a metade do caminho entre jogadores e diretoria, como uma espécie de gerente de futebol.
Na nova função, o ex-atleta espera distribuir as vivências, boas e ruins, que o futebol lhe ofereceu. Não foram poucas: início promissor e títulos no Flamengo, passagens pelas seleções brasileiras de base, rebaixamentos com Botafogo e Grêmio, decepções em Fluminense e Vasco, redenção no Audax. Ele carrega boas lembranças. Cita o aprendizado que teve com seus melhores treinadores, Paulo Autuori e Abel Braga. E não esquece dos perigos que o cercam no futebol:

- Tem muita mentira, muita falsidade.

Os altos e baixos da carreira deram rótulos a Léo Inácio: de atleta habilidoso, técnico, mas pouco presente - os mais incomodados chegaram a tachá-lo de "chinelinho". Somados prós e subtraídos contras, ele valoriza os 17 anos como jogador profissional.
- Houve erros e acertos, algo normal numa carreira. Tive vitórias e derrotas. Mas valeu. Eu não faria nada diferente do que fiz. Valeu pelas conquistas e pelas derrotas. E tive esse final, um final legal, em um projeto novo.
Léo Inacio campo Audax (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)Léo Inácio segue no Audax, mas agora como dirigente (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)
O "Léo Inácio do Flamengo"
 Leonardo Inácio chegou ao Flamengo com sete anos. Só saiu de lá aos 24. Foi tricampeão carioca e também ganhou a Copa Mercosul de 1999 (relembre no vídeo ao lado). Mesmo que tenha jogado em todos os outros grandes do Rio, foi a camisa rubro-negra que mais deixou lembranças nele. A ponto de, nas ruas, ele ainda ser identificado como um ex-jogador do Fla, não dos demais clubes.
- O Flamengo foi o que marcou mais, por toda a história na base, os 17 anos lá. Muitos que começaram lá atrás comigo ficaram no meio do caminho. Isso mostra que fui vitorioso. Os títulos da Mercosul, do Estadual, me marcaram muito. Ainda hoje, depois de ter passado muito tempo e mesmo tendo rodado pelos quatro grandes, o pessoal me para na rua e fala: "Olha, é o Léo Inácio do Flamengo."
leonardo inacio flamengo (Foto: Marcelo Regua / Agência O Dia)Relação com o Flamengo foi longa e deixou marcas em Léo (Foto: Marcelo Regua / Agência O Dia)
A criação na Gávea permitiu que Léo criasse uma das amizades mais marcantes que fez no futebol. Ele gosta de dizer que tem mais amigos fora do campo do que saídos do mundo da bola, mas abre exceções. E uma delas é Romário, com quem até dividiu quarto nas concentrações - depois, seriam colegas no Fluminense também.
- Nós estamos um pouco distantes agora, até pelo caminho que cada um tomou, mas fica o carinho, a amizade, o respeito. Jogamos juntos no Flamengo e no Fluminense. Comigo, ele era 100%. Era um amigo de verdade. A gente era companheiro de quarto. Uma amizade muito boa. Já nos conhecíamos antes, e isso se fortaleceu no Flamengo. Ele me ajudou bastante, até pela experiência que tinha. Ele é 11 anos mais velho. Às vezes, dava os esporros dele, mas foi muito importante para mim.
leonardo inacio romario flamengo (Foto: Marcelo Regua / Agência O Dia)Léo Inácio e Romário dividiam concentração no Flamengo (Foto: Marcelo Regua / Agência O Dia)
Léo Inácio deixou o Flamengo em 2000. E já viveu sua primeira experiência em um rival de seu clube de formação. A passagem pelo Botafogo rendeu problemas e decepções ao jogador. Ele até gostou de seu desempenho (recorda de boatos de que iria para a Seleção), mas ficou meses e mais meses sem receber salários e ainda amargou um rebaixamento. Hoje, está na Justiça contra o clube, em busca do dinheiro que não recebeu.
- Cheguei ao Botafogo em 2001, com o Paulo Autuori. Depois, o negócio começou a complicar, especialmente por causa de salário. Era muito atraso. Alguns jogadores recebiam, e outros não. O vestiário foi para o beleléu. Aí acabou com o rebaixamento. O Botafogo até queria que eu ficasse, mas tinha isso dos salários atrasados. Saí de 2002 para 2003 e ainda não tinha recebido outubro de 2001. Eu nem sabia mais o que eles me deviam.
leonardo inacio fluminense (Foto: Agência Estado)Lesões atrapalharam jogador na passagem pelo
Fluminense (Foto: Agência Estado)
Depois disso, o jogador rumou para o Fluminense, onde colecionou lesões. Mal conseguiu jogar. E passou a lidar com rumores de pouco comprometimento - a fama de "chinelinho".
- No Fluminense, tive muitas lesões. Cheguei com os caras em pré-temporada. Teve a primeira rodada, e na segunda eu não estava bem fisicamente. Já me machuquei. Quando voltei, me machuquei de novo. Tentei voltar, e me machuquei de novo. (...) Esses rótulos são criados. Fazia quatro anos que não me machucava. Quem está fora, vê como quer. Ninguém viu que fiz uma pré-temporada de uma semana pra já começar a jogar.
Faltava um clube para Léo Inácio fechar o quarteto carioca. E aconteceu. Na prática, a passagem dele por São Januário foi quase nula. Só disputou amistosos. Por uma preferência de Renato Gaúcho, técnico cruz-maltino na época, não foi utilizado em jogos oficiais. Mas ganhou o direito de dizer que vestiu todas as principais camisas do Rio de Janeiro.
Léo Inácio Vasco reprodução (Foto: Reprodução)Léo Inácio nos tempos de Vasco, onde só jogou
amistosos (Foto: Reprodução)
- Nunca tive isso de jogar nos quatro, porque sempre fui do Flamengo e pensava em só vestir uma camisa. Mas saí do Flamengo e fui para o Botafogo. Depois já fui para o Fluminense. Aí fiquei com esse gostinho de ir para o Vasco, nem que fosse para só colocar a camisa. Acabei só jogando amistosos lá. Foi decisão do Renato, e não tenho nada contra ele. Mas fiquei só três meses lá. De qualquer forma, coloquei as camisas dos quatro clubes mais importantes do Rio. É um feito marcante. Isso me orgulha muito. Joguei nos quatro grandes do Rio, joguei no Juventude em uma época em que era muito forte, joguei no Grêmio. É uma carreira bacana.
Ano trágico no Grêmio e experiência no exterior
A queda de produção nas passagens por Fluminense e Vasco fez diminuir o mercado para Léo Inácio. Mas ele logo voltaria a defender um clube grande. Ao jogar pelo Juventude, o jogador chamou a atenção do Grêmio. Era a chance para o recomeço com uma camisa de peso. Mas não poderia ter dado mais errado.
Não conseguimos formar um time. O vestiário não era legal mesmo"
Léo Inácio, sobre o Grêmio de 2004
O atleta participou do pior ano da história tricolor. Em 2004, o clube gaúcho foi rebaixado no Brasileirão. Ficou na lanterna da competição, nove pontos atrás do penúltimo. O elenco daquela temporada foi cercado por relatos de farras e repetidos atos de indisciplina.
- Cheguei em março ao Grêmio. Era um elenco bom, mas não tinha um time. E o vestiário não era legal. Teve muita gente que chegou de fora, e já tinha um pessoal da casa, e isso dividiu um pouquinho. Trocaram várias vezes de treinador. Cheguei com o Adilson (Batista), e aí veio o (José Luiz) Plein, o Cuca, o Claudião (Cláudio Duarte). Não conseguimos formar um time. Até hoje, muita gente pergunta como era o vestiário. Não era legal mesmo.
Dos principais clubes brasileiros, o Grêmio foi o último que Léo Inácio defendeu. Depois, ele perambulou por equipes menores e viveu experiências no exterior - primeiro na Bélgica, de onde deu no pé por não receber, e depois no Miami, dos Estados Unidos, a convite de Zinho, na época treinador da equipe - e hoje diretor do Flamengo.
A redenção
A carreira de Léo Inácio caminhava para o final. Mas havia um último ato. Em 2010, ele recebeu um convite do Audax, clube nascido três anos antes, em 2007. A missão: ser a referência do time na batalha para ir à primeira divisão do futebol carioca. O jogador não tinha como calcular que ali, nos passos finais de sua trajetória, ele criaria alguns dos laços mais fortes que o futebol lhe ofereceu - comparáveis apenas aos do Flamengo, seu primeiro lar no esporte. No último dia 10, com vitória de 1 a 0 sobre o Goytacaz, o meio-campista abandonou os campos. E com a missão cumprida: o Audax está na Série A do Estadual.
site do Audax em homenagem a Léo Inácio aposentadoria (Foto: Reprodução)Site do Audax deixa mensagem de agradecimento ao ex-jogador (Foto: Reprodução)
- Foi emocionante, até por ter tido uma homenagem aqui. Eu estava me preparando para esse momento. Sabia que chegaria a hora de parar. Quando conheci o projeto do clube, vim com o objetivo de subir para a Série A. Se colocasse no primeiro ano, anteciparia essa aposentadoria. Conseguimos a conquista da Taça Rio, e aí foi mais um ano em que fiquei. Mas 2011 não foi legal. Não fomos bem na Série B e saímos na segunda fase da Taça Rio. Em termos individuais, foi bom para mim, porque fiz gols, mas acabou não sendo bom para o time. Fiquei com aquela obrigação, aquela obsessão, de colocar o time na primeira divisão. Deu certo, conseguimos, e eu já estava preparado para encerrar. De cabeça, foi muito tranquilo.
Léo Inácio valoriza ter se aposentado em um momento positivo. Não foi em um clube grande, mas foi com o carinho de uma equipe em ascensão. O Audax tem estrutura forte, espaços adequados para os atletas, bons campos de treinamento. E agora inicia uma nova etapa, na elite carioca, ao mesmo tempo em que Léo começa um novo momento de sua carreira, como dirigente - fez dois cursos de gestão no esporte para se preparar. Por mais que valorize tudo que viveu, de bom e de ruim, em alguns dos maiores times do Brasil, ele sente que não poderia haver melhor lugar para dar esse passo.
- Sou apaixonado por esse clube - resume.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012


Sávio pede apoio à base e jogadores de 




mais qualidade no Flamengo




Ex-atacante mostra preocupação com atual momento do clube e deposita fichas em jovens promessas. Para ele, Adriano só depende de si para voltar

Por Luiz Guilherme FreitasRio de Janeiro
Sávio na partida do Flamengo (Foto: Ag. Lance!)Sávio voltou a vestir a camisa do Flamengo em 2006,
mas a passagem foi rápida (Foto: Ag. Lance!)
Revelado pelo Flamengo em 1993, Sávio fez sucesso no clube até o fim de 1997, quando se transferiu para o Real Madrid. Na Gávea, foi companheiro de ataque de craques como Edmundo, Romário e Bebeto e conquistou o Campeonato Carioca de 1996. Longe dos gramados desde 2010, quando se aposentou após passagem pelo Avaí, o ex-jogador não esquece o Rubro-Negro. Em entrevista ao SPORTV.COM, ele pede que o clube volte a investir nas categorias de base e destaca a falta de qualidade no elenco atual.

- Não dá para falar hoje que o Flamengo tem um time de qualidade. Se tivesse, estaria disputando um campeonato diferente. O Flamengo precisa de uma estrutura melhor e de jogadores que tenham condições de vestir essa camisa, que é muito forte. Sempre falei também que a base é muito importante e o Flamengo sempre valorizou isso. Precisa voltar a trabalhar essa parte, claro, com eventuais contratações. O clube deixou de lado – disse Sávio, que este mês inaugurou a Sávio Soccer, empresa de marketing esportivo que cuida da carreira de atletas e promove clínicas e palestras.
O ex-jogador lembrou que o Rubro-Negro só não está em situação mais delicada na tabela porque os integrantes da zona do rebaixamento não estão pontuando. O time carioca ocupa o 15ª lugar, com 36 pontos, nove a mais que o Sport, primeiro integrante do Z-4.
romário, sávio e edmundo pelo flamengo (Foto: Divulgação / Saviobortolini.com)Sávio já foi companheiro de Romário e Edmundo no Flamengo (Foto: Divulgação / Saviobortolini.com)
- É um momento complicado. Pela campanha que fez durante a temporada, fica o alerta ligado. O alívio maior é que os quatro que estão abaixo, estão muito abaixo, não estão somando pontos. Um clube dessa expressão não pode entrar em um campeonato para lutar contra o rebaixamento, o Flamengo é maior que isso - afirmou o ex-atacante.
Para Sávio, o atacante Adriano ainda pode dar alegrias aos torcedores. Mas isso depende apenas do Imperador, que se recupera de uma cirurgia no tendão de Aquiles do pé esquerdo e não tem previsão para voltar.
- Não pode esperar ele para esse ano, tem que terminar o campeonato com o que tem, com quem está trabalhando, treinando. Para o ano que vem, depende única e exclusivamente do atleta, não do clube, da torcida. Se realmente quiser voltar a fazer o que fez pelo Flamengo, acho que vai ser maravilhoso, mas depende apenas dele - completou.
O Flamengo tem mais uma oportunidade de afastar o risco de rebaixamento nesta quarta. O time do técnico Dorival Júnior enfrenta a Portuguesa, às 22h (horário de Brasília), no Canindé.


Achei! Andarilho, Fabiano Eller vira 




ídolo em Pelotas e sonha com Série A





O zagueiro que carrega Mundial de Clubes e três Libertadores nas costas ainda não pensa em pendurar chuteiras e cogita até vida parlamentar

Por Caetanno FreitasPorto Alegre
22 comentários
Aposentadoria é um assunto que não ronda a cabeça de Fabiano Eller. Prestes a completar 35 anos, o zagueiro multicampeão fala com a mesma empolgação e bom humor que o caracterizaram em clubes como Flamengo, Vasco, Fluminense, Inter e Atlético de Madri (assista ao lado a gols pelos clubes). A diferença é que, agora, o talento e a simpatia de Eller escaparam um pouco do foco dos holofotes. Depois de passar pelo São José de Porto Alegre, ele tenta retomar a carreira no Brasil de Pelotas, time com a maior torcida no interior do Rio Grande do Sul.

E parece que o apoio dos fanáticos xavantes é capaz de manter a chama acesa no campeão mundial de clubes 2006 - quando o Inter bateu o temido Barcelona de Puyol, Xavi, Iniesta e Ronaldinho. O xerife da equipe do Sul do estado sonha alto e reafirma o desejo de disputar novamente a primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Em entrevista, Eller assume ser um "andarilho do futebol", ressalta sua liderança dentro e fora de campo e cogita até vestir terno e gravata para se tornar parlamentar em 2014.
Fabiano Eller achei brasil de pelotas (Foto: Carlos Insaurriaga / Divulgação Brasil de Pelotas)Estádio Bento Freitas é a atual casa de Fabiano Eller (Foto: Carlos Insaurriaga / Divulgação Brasil de Pelotas)
Em Pelotas, cidade a 250km de Porto Alegre, o zagueiro mantém uma rotina diária de treinos no Estádio Bento Freitas, erguido em 1943, e se esforça para seguir em boas condições físicas, sem graves lesões, o que não acontece há mais de 35 partidas. A disputa da Copa Federação Gaúcha de Futebol, também chamada de Hélio Dourado, considerada uma competição pequena, não desanima o jogador.
A Baixada - apelido da casa do clube - está sempre lotada, o que ajuda os atletas a buscarem o título da "Copinha", principal ambição xavante na temporada. No último clássico contra o arquirrival Pelotas, em setembro, o resultado não poderia ter sido melhor: 1 a 0 e festa dos quase 10 mil rubro-negros que entupiram o Bento Freitas. No próximo sábado, o Brasil entra em campo contra o Cruzeiro-RS para a segunda partida das oitavas de final da competição. Na primeira, em Porto Alegre, o time do técnico Rogério Zimmermann venceu por 1 a 0.

- Joguei o Gauchão deste ano pelo São José. Em seguida, assinei contrato com o Brasil de Pelotas. Até agora foram mais de 35 partidas na temporada e apenas uma lesão muscular leve. Fui ficando velho e me afastando desses problemas - brinca.
As pessoas me respeitam bastante por tudo que já passei. Me considero um andarilho do futebol "
Fabiano Eller, zagueiro do Brasil de Pelotas
E, como andarilho do futebol, Eller preferiu não comprar casa em Pelotas. Ainda mora em um hotel no Centro do município gaúcho. Sabe que, da noite para o dia, pode mudar de endereço para um desafio maior. Mesmo assim, virou referência na cidade. É tratado como ídolo nas ruas e recebe o carinho dos torcedores apaixonados.

- Estou morando em um hotel bem próximo ao clube. Quando ando na rua, o reconhecimento da torcida é muito grande. Tanto do público em geral quanto dentro do clube, né? As pessoas me respeitam bastante por tudo que já passei. Eu me considero um andarilho do futebol - diz o zagueiro, recordando suas passagens pelo Atlético de Madri, Al-Ahli e Al-Wakrah (Qatar), Trabzonspor (Turquia), Inter, Flamengo, Vasco, Santos, Palmeiras, Fluminense e São José-RS.
O número de taças erguidas na carreira espanta até mesmo o próprio Eller e causa inveja aos iniciantes: até agora foram dois Brasileiros (Vasco), três Libertadores (Vasco e Inter), três Taças Guanabara (Vasco, Flamengo e Fluminense), Taças Rio e Campeonato Carioca (Flamengo e Fluminense), um Torneio Rio-São Paulo (Vasco), uma Copa Mercosul (Vasco) e ainda o mais importante deles: o Mundial de Clubes pelo Inter, em 2006, mesmo ano em que faturou a Libertadores.
Na vitória de 1 a 0 sobre o Barcelona, o então zagueiro colorado foi eleito um dos melhores em campo (assista no vídeo acima ao vídeo em que Eller se despede do clube, onde ganhou outra Libertadores, em 2010, já na reserva).
Fabiano Eller em ação no clássico contra o Pelotas (Foto: Carlos Insaurriaga / Divulgação Brasil de Pelotas)Fabiano Eller foi destaque no clássico Bra-Pel (Foto: Carlos Insaurriaga / Divulgação Brasil de Pelotas)
- Foram muitas alegrias. Hoje, sou um cara mais experiente, consigo transmitir confiança aos meus colegas. E fico feliz por estar aqui, ainda atuando em alto nível. O estádio está sempre lotado, a torcida é apaixonada pelo clube, todo mundo pede para eu ficar no ano que vem, mas o meu interesse mesmo é procurar um time de primeira divisão, disputar algum regional e talvez o Brasileiro de 2013 - afirma.
Eller admite que nunca foi um jogador veloz, embora eleja sua técnica e seu posicionamento em campo como o principal fator para não pensar em parar. Características de um volante, posição em que começou a carreira até se destacar como zagueiro no Flamengo, em 2004. 
  •  
TítulosClubes
2 Brasileiros 
 
Vasco
3 Libertadores  Vasco e Inter (2) 
2 CariocasFlamengo e Fluminense
Rio-São Paulo Vasco
Copa MercosulVasco
Mundial de ClubesInter
- A pegada aqui é muito forte. A dificuldade é muito maior do que disputar a primeira divisão porque os clubes são muito parelhos. Tenho que me superar no dia a dia para poder seguir jogando bem. Acho que minha qualidade técnica e meu posicionamento em campo favorecem o nosso time.
O zagueiro xavante prefere não revelar se houve alguma sondagem de clubes interessados em contratar sua experiência. Porém, Eller deixa escapar durante a entrevista que existe uma espécie de lobby dentro do São José-RS para que ele retorne e dispute novamente o Campeonato Gaúcho na próxima temporada.   
- Minha passagem pelo São José foi muito boa. Sempre me dediquei ao máximo. Acredito que minha postura nesse ano tenha sido exemplar, tanto dentro como fora de campo. O Novelletto (Francisco, presidente do clube e da Federação Gaúcha de Futebol) andou conversando comigo, mas não há nada concreto.
Ademais, a incerteza de Eller acerca de seu futuro parece não contar com o apoio dos dirigentes do Brasil de Pelotas. No vestiário e nos corredores do Xavante, o zagueiro vem “sofrendo” com a pressão para tentar a vida política e repetir o sucesso de ex-jogadores como Romário e Danrlei, que também enveredaram para os gabinetes.
- Tem um diretor aqui dentro que sempre me fala isso. Ele diz que toda torcida xavante votaria em mim e eu me elegeria facilmente. Talvez em 2014 eu já esteja muito velho para o futebol. É de se pensar, né?


17/10/2012 10h00 - Atualizado em 17/10/2012 10h00

Lesionados, suspensos e pendurados 




para a rodada #31 do Brasileirão 2012






Wellington Nem desfalca o Fluminense diante do terceiro colocado Grêmio. Sem Magrão e Hugo, Sport vai encarar a Ponte Preta na Ilha do Retiro



25 comentários
Wellington Nem, treino do Fluminense (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)Wellington Nem desfalca o líder Flu
(Foto: Dhavid Normando / Photocamera)
O Campeonato Brasileiro está afunilando e a sua minúcia para escalar o time no Cartola FC tem que ser cada vez maior. A 31ª rodada começa nesta quarta-feira, às 19h30. O mercado para o fantasy game ficará aberto até duas horas antes do início da rodada. Não marque bobeira e veja quem não tem condições de jogo, seja por lesão ou suspensão. Fique atento.

O confronto mais aguardado da rodada será no Engenhão. O líder Fluminense não poderá contar com o ágil Wellington Nem diante do Grêmio. O Tricolor gaúcho não tem muitos problemas para ir a campo neste jogo decisivo. Na luta para fugir do rebaixamento, o Sport recebe a Ponte Preta com três suspensos. Além disso, o goleiro Magrão foi vetado da partida. A Macaca não fica atrás e terá o desfalque de quatro atletas, entre eles o atacante Roger.  

Desesperado para sair da zona da degola, o Palmeiras tem muitas baixas na visita que fará à Bahia. Juninho e Thiago Heleno cumprirão suspensão. Hélder e Souza, ambos no departamento médico, não poderão ajudar o Tricolor baiano, que também busca um respiro na tabela. O Flamengo jogará no Canindé contra a Portuguesa sem Léo Moura, Adryan e Wellington Silva. Marcelo Cordeiro é o principal desfalque da Lusa.

Os clubes devem ganhar o reforço dos jogadores que defenderam as suas respectivas seleções. Neymar, por exemplo, tem grande chance de enfrentar o Atlético-MG na Vila Belmiro. O Galo possivelmente contará com o goleiro Victor. Dedé voltará ao Vasco para o clássico de quinta-feira contra o Botafogo, que terá o goleiro Jefferson. Com um cartão apenas nos dois últimos jogos, o São Paulo não tem suspensos para encarar o lanterna Atlético-GO e ainda terá o retorno de Lucas.

16/10/2012 07h00 - Atualizado em 16/10/2012 07h00

Luis Fabiano, Lucas, Rogério Ceni... 




São Paulo domina dicas do Cartola#31






Tricolor Paulista recebe o lanterna Atlético-GO, no Morumbi, e forma a base do time montado pelos convidados. Dupla também aposta no técnico Ney Franco

Por SporTV.comRio de Janeiro
235 comentários
Após analisar a tabela do Campeonato Brasileiro, os convidados da semana do Programa do Cartola não tiveram dúvidas sobre quem formaria a base do time para 31ª rodada. A dupla de jornalistas doGLOBOESPORTE.COM, composta pelo editor de Dados Diego Rodrigues e pelo repórter Ivan Raupp, resolveu apostar no São Paulo, que enfrenta o lanterna Atlético-GO, nesta quinta-feira, no Morumbi. Eles indicam cinco jogadores do Tricolor Paulista e o técnico Ney Franco.
O primeiro são-paulino já aparece no gol: Rogério Ceni. Também estão entre as dicas dos convidados o zagueiro Paulo Miranda, o lateral Bruno Cortês, o meia Lucas e o atacante Luis Fabiano. Lucas está com a seleção brasileira, que enfrenta o Japão nesta terça-feira, mas os cartoleiros resolveram escalá-lo considerando que há boas chances do jogador estar em campo - o próprio meia avisou no Twitter que pretende atuar.
- Não temos certeza de que ele vai jogar, mas resolvemos apostar porque o jogo (do São Paulo) é quinta e dá tempo de voltar. Do Lucas nem precisa falar muito porque ele é craque, tem tudo para fazer gol e dar assistência contra o Atlético-GO - disse Diego.
Ivan Raupp e Diego Rodrigues são os convidados do Programa do Cartola na rodada#31 (Foto: Christiane Mussi)Cartoleiros Ivan e Diego dão as dicas do Programa do Cartola para 30ª rodada (Foto: Christiane Mussi)
A dupla escalou ainda o zagueiro Gum (Fluminense), o lateral Cicinho (Sport), os meiasRafinha (Coritiba) e Moisés (Portuguesa) e os atacantes Fred (Fluminense) e Bruno Mineiro(Portuguesa). Um ataque que tem tudo para garantir uma boa pontuação na opinião de Ivan.
- Nosso ataque está goleador, certeiro. Nossa aposta é que este ataque possa fazer um "caminhão" de gols.
Na rodada passada, um atacante roubou a cena e foi o maior pontuador, com 16 pontos: Leonardo, do Atlético-MG. Ele não é artilheiro do campeonato, não costuma aparecer entre as dicas, mas entrou no time do Galo, no lugar de Jô, e marcou os dois gols da vitória por 2 a 1 sobre o Sport. Leonardo não estava no time de Carlos Alberto Torres e Fernanda Gentil, dupla que deu dicas no Programa do Cartola na 30ª rodada, mas os dois fizeram 83.76 pontos e assumiram o quarto lugar na disputa entre os convidados. 
Artilharia pode inspirar
Não foi à toa que Diego e Ivan escalaram um trio formado por Luis Fabiano, Fred e Bruno Mineiro. Os três lideram a artilharia do Campeonato Brasileiro e esta disputa individual pode motivar ainda mais os jogadores na reta final. Luis Fabino e Fred estão empatados com 15 gols e Bruno Mineiro aparece em seguida, com um gol a menos.
- Com todo respeito ao Flamengo (adversário da Portuguesa), mas o Bruno Mineiro é o vice-artilheiro e acho que é uma boa aposta. Jogando em casa, tem tudo para fazer gols e mandar bem no cartola - considerou Diego.
Atlético-GO fora das apostas
Embora o Atlético-GO tenha surpreendido o Internacional e vencido o time gaúcho na última rodada, a dupla não acredita que ele vai conseguir fazer o mesmo contra o São Paulo. Além de não escalar jogadores do clube, eles não recomendam o técnico Artur Neto.
Quando o assunto muda para nomes indicados e que não tenham um custo alto, os convidados sugerem dois atacantes. Ivan considera Bruno Mendes, do Botafogo, um bom nome, com custo de 4.20. A dica de Diego é David, do Coritiba, que sai por 4.89.



Confira os lesionados, pendurados e suspensos para a 31ª rodada:
Suspenso e Lesionados 16/10/2012 (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)