Dodô estreia com golaço no fim e
define vitória do Osasco na Série A2
Aos 38 anos, veterano justifica fama de 'artilheiro dos gols bonitos' e manda por cobertura direto da intermediária no triunfo por 2 a 0 sobre Capivariano
Aos 38 anos, Dodô não perdeu a classe. Conhecido desde os tempos do Botafogo como 'artilheiro dos gols bonitos', ele justificou o rótulo na tarde desta quarta-feira ao estrear pelo Grêmio Osasco com um golaço por cobertura na vitória por 2 a 0 sobre o Capivariano, no Estádio José Liberatti, em Osasco, pela 13ª rodada da Série A2 do Paulista. Aos 46 minutos do segundo tempo, ele recebeu na intermediária e mandou por cima do goleiro Maurício.
O GEO conta com outros veteranos, tanto dentro quanto fora de campo. O lateral-direito Índio, ex-Corinthians, e o folclórico atacante Viola fazem parte do elenco, mas não atuaram nesta terça-feira. Viola precisou viajar ao Rio de Janeiro para comparecer a uma audiência. Nos bastidores, o responsável por conduzir o futebol é Vampeta, pentacampeão com a Seleção.

Visitantes ditam o ritmo
O Capivariano foi melhor no primeiro tempo. Com maior volume de jogo, criou as melhores chances para abrir o placar. Artilheiro da A2 com sete gols, Romão chegou a marcar duas vezes, mas a arbitragem assinalou impedimento em ambas as oportunidades.
O Capivariano foi melhor no primeiro tempo. Com maior volume de jogo, criou as melhores chances para abrir o placar. Artilheiro da A2 com sete gols, Romão chegou a marcar duas vezes, mas a arbitragem assinalou impedimento em ambas as oportunidades.
A única vez que o Osasco chegou com perigo foi com Dodô. Após tabela com Luis Ricardo, o atacante bateu colocado, mas a bola saiu pela linha de fundo, aos 12 minutos. Sem ritmo de jogo, o atacante encontrava dificuldades para escapar da marcação do Capivariano.
Dodô define placar com golaço
O início do segundo tempo foi parecido com o do primeiro. O Capivariano continuou pressionando o Grêmio Osasco. Mas a eficiência dos mandantes venceu a insistência dos visitantes. Aos 12 minutos, Luis Ricardo aproveitou uma falha de Maurício, que saiu errado, e apenas empurrou para as redes.
O gol deixou o GEO à vontade em campo. O Capivariano, por sua vez, se lançou de vez e deixou espaços para os contra-ataques. Com mais liberdade, Dodô tratou de liquidar a fatura, não sem antes desperdiçar uma oportunidade clara. Após receber na entrada da área, ele tocou por cima de Maurício, mas errou o alvo.
No lance seguinte, o veterano se redimiu em grande estilo. Da intermediária, arriscou por cobertura e desta vez se deu bem. Golaço com a assinatura do 'artilheiro dos gols bonitos', que estreou com pé direito no Grêmio Osasco.
'Messi brasileira' desponta no futsal
mundial representando o Oeste de SC
Por três anos seguidos, Vanessa Pereira é eleita melhor jogadora da categoria, com estilo de jogo semelhante ao do melhor dos gramados.
Se não temos o melhor jogador do mundo de futebol masculino desde Kaká, em 2007, o esporte brasileiro desponta pelo globo através de suas representantes. Marta foi cinco vezes eleita a melhor do planeta, mas perdeu o reinado nos últimos anos para uma japonesa e uma americana. Já no futsal, a supremacia ainda resiste graças a Vanessa Pereira, chamada de 'Messi brasileira'.
Canhota, baixinha, habilidosa e goleadora, Vanessa foi eleita pela imprensa especializada por três vezes consecutiva como a melhor do mundo. Também foi campeã mundial com a amarelinha em 2011, com direito a dois gols na final contra a Espanha – o do empate e o da virada nos últimos minutos. Assim como ‘a Pulga’ argentina, Vanessa coleciona outras diversas conquistas: são cinco ligas nacionais, dois sul-americanos e quatro vezes o título da Taça Brasil. Com tantas medalhas no peito, a humildade ainda prevalece.
- A comparação existe porque temos características parecidas e pelos títulos. Ele foi eleito quatro vezes melhor do mundo e eu tenho três. Acredito que ocorre por isso pelas características e os títulos. Mas atribuo isso tudo por ter caído nas mãos certas, em equipes com profissionais competentes. Hoje atuo com um grupo que me dá condições de fazer jogadas, liberdade de driblar durante o jogo e de finalizar. Tive sorte também. Como eu, outras meninas saem de casa e não dão certo – comenta a jogadora de 25 anos.
Canhota, baixinha, habilidosa e goleadora, Vanessa foi eleita pela imprensa especializada por três vezes consecutiva como a melhor do mundo. Também foi campeã mundial com a amarelinha em 2011, com direito a dois gols na final contra a Espanha – o do empate e o da virada nos últimos minutos. Assim como ‘a Pulga’ argentina, Vanessa coleciona outras diversas conquistas: são cinco ligas nacionais, dois sul-americanos e quatro vezes o título da Taça Brasil. Com tantas medalhas no peito, a humildade ainda prevalece.
- A comparação existe porque temos características parecidas e pelos títulos. Ele foi eleito quatro vezes melhor do mundo e eu tenho três. Acredito que ocorre por isso pelas características e os títulos. Mas atribuo isso tudo por ter caído nas mãos certas, em equipes com profissionais competentes. Hoje atuo com um grupo que me dá condições de fazer jogadas, liberdade de driblar durante o jogo e de finalizar. Tive sorte também. Como eu, outras meninas saem de casa e não dão certo – comenta a jogadora de 25 anos.
As conquistas nos últimos três anos não diminuem os desejos da mineira de Pato de Minas. Ainda jovem, tem planos e conquistas para a carreira. Tem nos pés e na cabeça a fixação por fazer o que gosta. Desde os cinco anos, com os primeiros chutes, Vanessa tem em mente ser jogadora de futsal. Ela recebe da equipe de Chapecó salário, hospedagem e bolsa pra fazer faculdade de fisioterapia. Mas a retribuição, conforme os planos, precisa ir além de títulos ao time e conquistas pessoais.
- Sempre coloquei para mim mesma que quero mais. Ainda que tenha conquistado os principais títulos na carreira, infelizmente não tenho a Liga e a Copa da Espanha nos três meses que joguei no país. Ainda quero ajudar o esporte a ter reconhecimento e jogar nas Olimpíadas. É uma modalidade que merece ser reconhecida como olímpica. Essas conquistas individuais me ajudam a dar visibilidade. O que faço não é só por mim: é para elevar o nome da cidade que represento e do país.
- Sempre coloquei para mim mesma que quero mais. Ainda que tenha conquistado os principais títulos na carreira, infelizmente não tenho a Liga e a Copa da Espanha nos três meses que joguei no país. Ainda quero ajudar o esporte a ter reconhecimento e jogar nas Olimpíadas. É uma modalidade que merece ser reconhecida como olímpica. Essas conquistas individuais me ajudam a dar visibilidade. O que faço não é só por mim: é para elevar o nome da cidade que represento e do país.
Reconhecimento na equipe
Eder José Popiolski convive com a jogadora diariamente, antes como treinador e agora como coordenador geral da equipe de Chapecó. O reconhecimento mundial, segundo ele, não faz com que Vanessa mude sua postura. Pelo contrário. A mineira natural de Patos de Minas mantém a dedicação nos treinamentos que a levaram às comparações com o argentino dos gramados.
Nos últimos três anos foi considerada a melhor do mundo e convive bem tranquila com este status"
- A Vanessa é uma menina tranquila, centrada. Nos últimos três anos, ela foi considerada a melhor do mundo e convive bem tranquila com este status. Essas conquistas são fruto da dedicação dela nos treinamentos, a preparação é que a faz uma grande atleta. É uma profissional com paixão em treinar e jogar bola – diz Popiolski.
Porém, o talento que aflorou quando menina pode não mais desfilar pelas quadras de Santa Catarina e do Brasil. Vanessa analisa propostas para defender clubes da Rússia ou Japão, países com ligas mais fortes no futsal feminino e com melhores salários. Na cabeça, tem, ainda, o desejo de voltar à Espanha para conquistar o que não conseguiu.
- Infelizmente não temos uma liga muito organizada. O reconhecimento é maior fora do país que aqui. Tenho propostas do Japão e da Rússia para o mês de julho, mas essas questões são tratadas por agentes e meus familiares. Tenho o desejo de ir para a Espanha e buscar os títulos da liga e da copa de lá. No momento penso em ficar aqui e deixo para pessoas que estão comigo ver o melhor lugar para ir
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Porém, o talento que aflorou quando menina pode não mais desfilar pelas quadras de Santa Catarina e do Brasil. Vanessa analisa propostas para defender clubes da Rússia ou Japão, países com ligas mais fortes no futsal feminino e com melhores salários. Na cabeça, tem, ainda, o desejo de voltar à Espanha para conquistar o que não conseguiu.
- Infelizmente não temos uma liga muito organizada. O reconhecimento é maior fora do país que aqui. Tenho propostas do Japão e da Rússia para o mês de julho, mas essas questões são tratadas por agentes e meus familiares. Tenho o desejo de ir para a Espanha e buscar os títulos da liga e da copa de lá. No momento penso em ficar aqui e deixo para pessoas que estão comigo ver o melhor lugar para ir
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