Escalas nos jogos da seleção
Brasil x Dinamarca: amistoso internacional, sábado (26/05). Jogo será na HSH Nordbank, Hamburgo (Alemanha), às 10h30 (horário de Brasília). Comentários de Wágner Vilaron e reportagens de Bruno Côrtes. Ao vivo, no Sportv.EUA x Brasil: amistoso internacional, quarta-feira (30/05). Jogo será no FedEx Field, em Washington (EUA), às 21h07 (horário de Brasília). Comentários de Paulo César Vasconcellos e reportagens de Bruno Côrtes e Marcos Peres. Ao vivo, no Sportv.
Brasil x México: amistoso internacional, domingo (03/06). Jogo será no Dallas Cowboys Stadium, Dallas (EUA), às 16h06 (horário de Brasília). Comentários de Paulo César Vasconcellos e reportagens de Bruno Côrtes e Marcos Peres. Ao vivo, no Sportv.
Brasil x Argentina: amistoso internacional, sábado (10/06). Jogo será no MetLife Stadium, em New Jersey (EUA), às 14h40 (horário de Brasília). Comentários de Paulo César Vasconcellos e reportagens de Bruno Côrtes e Marcos Peres. Ao vivo, no Sportv.
O futebol é cheio de clichês. Um deles é a ladaínha que há coisas que só acontecem com o Botafogo. Grande besteira fantasiada de lugar-comum. Todos os clubes sofrem decepções, cada qual a sua maneira. Agora, o atual time do Botafogo tem um rótulo difícil de ser subtraído. Gosta de sofrer, tem alma masoquista e espécie de complexo biopolar. Muda de cara e atitude durante os jogos. Não mantém estabilidade, nem para baixo, nem para cima. O comportante é inconstante. Tudo isso ficou claro na volta contra o Treze. Um pernilongo perdido no gramado do Engenhão pode ter o poder de mexer com o bom time alvinegro. Imagine um gol do Treze, logo aos 3 minutos. Quase sem querer. O drama começava. E, pelo que ocorreria depois, não tinha mesmo hora para acabar.
Só o Botafogo jogava até o gol dos paraibanos. Foi um soco na boca do estômago. Torcedores ficaram nervosos. Vaiaram, Xingaram. Cobrararam. A boleirada sofreu. A bola passou a queimar nos pés de Márcio Azevedo. Lucas também não acertava em nada. Herrera perdia gols. E, para piorar, o contra-ataque do Treze estava pronto para o segundo golpe. Até que veio o gol de cabeça de Loco Abreu (sexto na temporada, quarto pelo alto). Aí o torcedor sossegou de novo. Cantou hino. Incentivou. Sorriu. O armistício durou mais 15 minutos. E o primeiro tempo terminou equilibrado, com o Treze bem na partida e o Botafogo, de novo, tenso.
Segundo tempo. Jobson no lugar de
Herrera. Melhorou um pouco. O contra-ataque do Treze não funcionava
mais. Pressão desordenada do Botafogo. Tosca, nervosa, insana. Gols
perdidos. Beto, o goleiro, defendia tudo que podia. E fazia a cera que
irritava. Carlos Alberto expulso. 10 homens para o Treze. Mais uma
chance para os alvinegros do Rio. Mas nada funcionou. Pernas travadas
pelo nervosismo impediram a vitória. Drama para os pênaltis.
Nos pênaltis, vencidos pelo Botafogo, ficarão alguma certezas:1. Loco Abreu não jogou tão mal, mas perde pênaltis em série atualmente. Insistir com eles nas cobranças é ter alma masoquista. Melhor preservá-lo.
2. Escolher a cavadinha como forma de cobrar pênalti é um convite ao castigo. Leo Rocha foi direto ao purgatório ao cometer uma das piores batidas de todos os tempos. Pagou mico, perdeu o emprego, virou simbolo do amadorismo brasileiro na tentativa de fazer arte barata em campo.
3. Desnecessário e tosco o aperto de Jeferson e Antonio Carlos no garoto do Treze após a cobrança perdida. Nada justifica. Nenhuma explicação será convincente. Jogar para a galera é algo fora de moda.
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